quarta-feira, 26 de setembro de 2012

O que é Estética?
Estética (do grego αισθητική ou aisthésis: percepção, sensação) é um ramo da filosofia que tem por objecto o estudo da natureza do belo e dos fundamentos da arte. Ela estuda o julgamento e a percepção do que é considerado belo, a produção das emoções pelos fenómenos estéticos, bem como as diferentes formas de arte e do trabalho artístico; A ideia de obra de arte e de criação; a relação entre matérias e formas nas artes. Por outro lado, a estética também pode ocupar-se da privação da beleza, ou seja, o que pode ser considerado feio, ou até mesmo ridículo. O que seria das cores se não fosse a ausencia destas? A Luz e a Sombra!
A estética adquiriu autonomia como ciência, destacando-se da metafísica, lógica e da ética, com a publicação da obra Aesthetica do educador e filósofo alemão Alexander Gottlieb Baumgarten em dois volumes, 1750-1758. Baumgarten traz uma nova abordagem ao estudo da obra de arte, considerando que os artistas deliberadamente alteram a Natureza, adicionando elementos de sentimento a realidade percebida. Assim, o processo criativo está espelhado na própria atividade artística. Compreendendo então, de outra forma, o prévio entendimento grego clássico que entendia a arte principalmente como mimesis da realidade. Aplicando este conceito na Estética do corpo veremos que estão intimamente interligadas as concpções atuais e as da idade Moderna.
Na antiguidade – especialmente com Platão, Aristóteles e Plotino – a estética era estudada fundida com a lógica e a ética. O belo, o bom e o verdadeiro formavam uma unidade com a obra.
A essência do belo seria alcançada, identificando-a com o bom, tendo em consideração os valores morais. Na Idade Média surgiu a intenção de estudar a estética independente de outros ramos filosóficos.
No âmbito do Belo, dois aspectos fundamentais podem ser particularmente destacados: a estética iniciou-se como teoria que se tornava ciência normativa às custas da lógica e da moral – os valores humanos fundamentais: o verdadeiro, o bom, o belo.E aqui o mundo moderno se distancia do pensamento arcaico eou antigo. Nosso conceito estético foge da verdade, cultuando e esculpindo formas humanas de insiscutivel plasticidade mas longe da realidade do ser. Na antiguidade,centrava-se em certo tipo de julgamento de valor que enunciaria as normas gerais do belo; a estética, naquele tempo, assumiu características também de uma metafísica do belo, que se esforçava para desvendar a fonte original de todas as belezas sensíveis: reflexo do inteligível na matéria (Platão), manifestação sensível da ideia (Hegel) o belo natural e o belo arbitrário (humano), etc...E aqui fechamos a questão. O Belo arbitrário nos condus aos dias de hoje como se Platão adivinha-se aonde iria chegar o conhecimento e a determinação humana em se tornar não apenas a criatura do criador mas sua mais fiel cópia. O Todo Poderoso! 

Tania Mariucci
Esteticista/Cosmetóloga, Pós-graduada em Educação;
Professora do SENAC/Presidente ASSECSC

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